A gestão de crises de marca é uma atividade sistemática de gestão que visa prevenir, responder, controlar e recuperar os danos sofridos por uma marca quando se depara com um evento de crise inesperado. Seus procedimentos geralmente incluem quatro etapas principais: alerta precoce, resposta, recuperação e avaliação. Cada etapa é crucial e inter-relacionada, formando um ciclo completo de gestão de crises de marca. A seguir está uma explicação detalhada deste procedimento:
1. Fase de alerta precoce: prevenção em primeiro lugar, estabelecer um mecanismo de alerta precoce
A fase de alerta precoce é o ponto de partida da gestão de crises da marca, com foco na prevenção e identificação precoce de crises. As empresas precisam estabelecer um sistema completo de alerta precoce de crises, que inclua, mas não esteja limitado a:
- Monitoramento do mercado e da opinião pública: Acompanhe continuamente as tendências do setor, os concorrentes, o feedback dos consumidores, as tendências das mídias sociais, etc., use big data e tecnologia de inteligência artificial para analisar informações massivas e identificar possíveis sinais de crise.
- avaliação de risco: Analisar sistematicamente a informação monitorizada, avaliar possíveis tipos de crise, probabilidade de ocorrência e potencial impacto, e distinguir a gravidade e urgência da crise.
- Mecanismo de alerta precoce: Desenvolver e implementar padrões de alerta precoce e condições de acionamento Assim que o sinal de alerta precoce for detectado para atingir o limite predefinido, o procedimento de alerta precoce será iniciado imediatamente e os departamentos relevantes e os gestores seniores serão notificados.
- Formulação do plano: Com base nos resultados da avaliação de riscos, preparar antecipadamente planos de resposta para várias crises possíveis e esclarecer a atribuição de responsabilidades, as etapas de ação e os requisitos de recursos.
2. Estágio de resposta: resposta rápida, controle eficaz
Quando ocorre uma crise, as empresas precisam de entrar rapidamente na fase de resposta. O objetivo principal é controlar a propagação da crise e mitigar o impacto negativo:
- Estabeleça uma equipe de gerenciamento de crise: Composto por gestores seniores e profissionais responsáveis por direcionar o trabalho de resposta a crises. Os membros da equipe devem ter capacidade de tomada de decisão rápida e experiência em tratamento de crises.
- comunicação instantânea: Informar imediatamente os stakeholders internos e externos sobre a crise, incluindo consumidores, colaboradores, parceiros, meios de comunicação, etc., transmitir a posição da empresa e as medidas de resposta, e demonstrar transparência e responsabilidade.
- Desculpas públicas e assunção de responsabilidades: Independentemente do motivo, a empresa deve pedir desculpas sinceras, reconhecer o erro (se existir) e comprometer-se a tomar medidas para resolver o problema e evitar que aconteça novamente.
- RP da crise: Publicar proativamente informações confiáveis por meio de comunicados à imprensa, mídias sociais, sites oficiais e outros canais para evitar vácuos de informação, orientar a opinião pública e reduzir o impacto de relatórios negativos.
- ação de emergência: Implementar medidas de resposta específicas de acordo com o plano, como recall de produtos, suspensão de vendas, indenização às vítimas, oferta de alternativas, etc., e demonstrar a atitude responsável da empresa para com os consumidores com ações práticas.
3. Estágio de recuperação: reparo de imagem, reconstrução de confiança
Depois de a crise ser efetivamente controlada, as empresas precisam de passar para a fase de recuperação para revitalizar a imagem da sua marca e reconstruir a confiança do consumidor:
- Reformulação: Ajustar o posicionamento da marca e as estratégias de comunicação de acordo com o impacto da crise e enfatizar o valor e o compromisso da marca através de atividades de marketing positivas.
- Melhorias em produtos ou serviços: Melhorar o design do produto, o processo de produção ou a qualidade do serviço com base na causa raiz da crise para garantir que problemas semelhantes não ocorram novamente.
- reparação de relacionamento com o consumidor: Recuperar ativamente os clientes perdidos e aumentar a satisfação e a fidelização dos clientes através de atividades preferenciais, planos de compensação, projetos de fidelização de clientes e outros meios.
- Reflexão interna e ajuste: Conduzir revisões internas do processo de tratamento de crises, resumir experiências e lições, otimizar processos internos e melhorar as capacidades de resposta a crises.
4. Fase de avaliação: resumir a experiência e continuar a melhorar
Após o fim da crise, as empresas precisam avaliar os efeitos e acumular experiência para a gestão futura de crises:
- avaliação de efeito: Avaliar o efeito da implementação de medidas de gestão de crises, incluindo a redução do impacto da crise, o estado de recuperação da imagem da marca, a reação do mercado, etc.
- Resumo da experiência: Rever exaustivamente o processo de gestão de crises, resumir experiências bem-sucedidas e deficiências e elaborar um relatório escrito como material de formação interna.
- Processo otimizado: Com base nos resultados da avaliação, ajustar e melhorar o plano de gestão de crises, o sistema de alerta precoce e o mecanismo de resposta para garantir uma resposta mais eficiente à próxima crise.
- Monitoramento contínuo: Estabelecer um mecanismo de monitorização de crises a longo prazo e de alerta precoce, continuar a acompanhar a dinâmica do mercado e prevenir a ocorrência de novas crises.
Resumindo, a gestão de crises de marca é um processo cíclico dinâmico, que exige que as empresas mantenham um elevado grau de vigilância, sejam flexíveis e administrem eficazmente as crises, protejam e aumentem o valor da marca através de alerta científico precoce, resposta decisiva, recuperação sistemática e in- avaliação profunda.